sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Eu ou o Vento?


Penso que ouço coisas e penso...

Será que isto é o que penso ou o que realmente ouço?

Escuto o vento que sopra lá fora, que leva as folhas, sacode as flores, entra pelas frestas do teto e das janelas levando consigo cheiros, cores, sons, melodias, pensamentos e emoções.

Vozes que não são vistas que falam de um local – que desconhecido pode ser perto ou longe!

Que dizem de um dia de sol ou de um dia de chuva e que celebram com lagrimas ou com risos seus breves e eternos momentums

Às vezes elas falam de alegria, bem aventurança, plenitude, transbordamento, de Amor e Vida com doces e sorrisos mesmo diante de catástrofes físicas ou da natureza.

Noutras sussurram, quase como se quisessem esconder-se delas mesmas, falam da miséria humana, da dor, da inveja, da falsidade, do orgulho e da incompreensão e toda uma infinidade de conflitos causados pela cegueira e pela falta de Amor.

E, por instantes – às vezes eternos – me fazem confundir o que é Real da realidade cotidiana.

Até que um novo vento traga outras cores.